sábado, maio 21, 2011

Top of the World






[Such a feelin's coming over me
There is wonder in most ev'ry thing I see,
Not a cloud in the sky
got the sun in my eyes,
And I -- won't be surprised if it's a dream]






Maneiro Mineiro!
Nada mais importa.
Quem foi no saite da ASP hoje encontrou no topo do ranking mundial do WT, pela primeira vez desde sua criação há quase 30 anos, um brasileiro.
Se o Billabong Rio Pro foi uma sucessão de equivocos, ninguem jamais lembrará, a unica coisa que realmente interessa é a vitoria do Mineiro.
Não houve alma viva que não se emocionou vendo a forma como Adriano desmontou depois de anunciado o resultado.
O sonho do menino virou realidade e hoje o Homem lidera seu rebanho.
Ninguem resumiu melhor o evento do que Teco Padaratz no seu discurso final,
Obrigado Netuno por ter mandado as ondas certas para o Adriano vencer o campeonato!
Perfeito Teco.

O resto, voce ja sabe, corre la no saite da Hardcore e leia.

17 comentários:

  1. Sainsbury is back! floating and winning in 2011.
    Mudando de assunto... grande entrevista com o Neco na HC

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  2. Anônimo11:15 AM

    "Nada mais importa!! Ninguem jamais lembrara"

    Discordo de você, Julin. Agente sempre reclamou da forma com que os gringos resolviam as coisas na ASP.

    Ai agente vai e faz igual. Faz exatamente aquilo que sempre fomos contra.

    Parabéns ao Mineiro, mas vamos separar as coisas.

    Os meios justificam os fins.

    abraço,

    Lobo

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  3. Anônimo11:25 AM

    Agente sempre reclamou que a direita no Brasil roubava sob a cortina da ditadura. A esquerda sempre denunciou isso. Ai o país elegeu a esquerda e eles se deram o direito de fazer o mesmo.

    abs,
    Lobo

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Anônimo7:36 AM

    Como sempre a goiabada com textos muito bons...

    A ASP é pura política, basta ver o teor dos discursos dos "organizadores" do evento, o orçamento de milhões de reais envolvidos e(claro, devidamente desviados), quem é que que morde "os restos" da menor fatia do bolo??? Os surfistas como sempre...

    Sem mais;

    Não sou ninguém!

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  6. Achei a etapa brasileira recheada de equivocos. A transmissão feita para o Brasil com qualidade pra lá de duvidosa. E a Sportv? O site oficial?

    O Lobo está coberto de razão nos seus 2 comentários acima. Pouco se falou na semifinal Mineiro X Owen. Porquê será?

    Quem disse que existe justiça no "CIRCO"?

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  7. Ignatius O.10:34 AM

    Marreco, eu entendi depois, o nome estava gravado aqui e eu nem tinha me dado conta. Sou eu mesmo.

    Show de bola este texto.


    "Agente sempre reclamou que a direita no Brasil roubava sob a cortina da ditadura. A esquerda sempre denunciou isso. Ai o país elegeu a esquerda e eles se deram o direito de fazer o mesmo."

    Uau, vocês atribuem a isso uma seriedade exagerada, mas é apenas surf. Realmente é preciso separar as coisas...

    marcus

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  8. Anônimo12:39 PM

    Marcus,

    Foi só um exemplo, seja na política, na iniciativa privada, no trânsito, na fila da padaria, e até no nosso esporte, está na moda aquela velha frase: "os fins não justificam os meios".
    abs,
    Lobo

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  9. Ignatius O.4:13 PM

    Ok Lobo, mas não foi um roubo deliberado, pelo menos não me pareceu. Mais um erro por indução, tipo "pressão atmosférica", aliás, muito comum.

    abraço,

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  10. Anônimo4:18 PM

    Marcus,

    Você me fez lembrar um cara que foi no Seriesfecham e se disse um surfista diferenciado porque não ficava em rodinhas debatendo surfe.

    Lobo

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  11. Anônimo4:35 PM

    "É apenas surfe" mas pra mim é importante.

    Mudando de assunto, o que critico é a opinião do Júlio apenas neste texto.
    Concordamos que ouve um erro gritante no julgamento daquela bateria.
    Podemos assumir isto, mas dizer que "nada mais importa", "ninguem jamais lembrará" acho que não fica legal.

    Lobo

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  12. Carlos Eduardo Bergamini Cunha2:28 AM

    Com todo o respeito às opiniões divergentes, acho que a nós, surfistas, falta um pouco de contextualização do esporte aos cada vez mais vultuosos investimentos internacionais. O surfe competitivo é um esporte altamente peculiar: conta com enorme potencial econômico para o investidor (já que o número de praticantes é quase infindável e o lifestyle vende bem há anos) e ao mesmo tempo permite uma avaliação das competições com alta carga de subjetividade. Basta olhar o enorme esforço feito pelo boxe para tornar mais isonômica e crível a pontuação dos lutadores. O mesmo dilema passa agora o MMA, sendo que o interesse do investidor lá é baseado nas vendas de payperview.
    O que quero dizer é que o resultado das competições é em alguma medida mais facilmente manipulável no surfe. Primeiro porque o formato permite alguma margem de dúvida; segundo porque o investimento tem retorno; e terceiro porque faltam mecanismos de controle. Se o próprio futebol, que pelo mundo todo possui mecanismos de dirimição de controvérsias, não consegue nem de longe coibir os desvios (não só no Brasil, mas na Europa são constantes os escândalos de fraudes), logicamente que o surfe, um recém nascido nesse meio, não conseguirá.
    Repito o que disse já disse aqui outra vez: há um foco no Brasil para os próximos anos; há copa do mundo e olimpíadas; há uma crise financeira mundial que força as multinacionais a olharem para os mercados emergentes; há um grupo de potenciais consumidores surgindo a cada dia no Brasil (e em uma série de outros países); há uma predileção do brasileiro com o surfe; há uma costa com dimensões continentais. Infantis seriam os donos das companhias se não aproveitassem o momento.
    Não é teoria da conspiração, é o movimento da história do mundo. Por anos, valeu a pena que surfistas do mercado potencialmente consumidor ganhassem campeonatos; hoje vale a pena que um brasileiro ganhe. Não é menosprezo nem desrespeito à competência do Adriano e dos demais brasileiros, mas representa, por outro lado, uma indicação de que o pais está melhorando, de que há um mercado relevante por aqui. E sintomático disso tudo é a chiadeira particularmente engraçada dos australianos por conta da bateria do Adriano contra o Owen (incluindo aí os próprios tops gringos). Enfim, acho que devemos aproveitar o que pode ser o início do nosso momento até mesmo no surfe.

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  13. Anônimo3:37 AM

    Pesaram a mão para o Mineiro do mesmo jeito que pesam para o Slater no resto do mundo, ou para o Joel em Down Under.

    abraçø!

    P.S. Lobo, "a gente" se escreve separado. Agente junto é o 007.

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  14. Anônimo5:51 AM

    "Por anos, valeu a pena que surfistas do mercado potencialmente consumidor ganhassem campeonatos; hoje vale a pena que um brasileiro ganhe."

    O SrºAnônimo Carlos Eduardo Bergamini Cunha disse o que é a real

    Não sou ninguém!

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  15. Anônimo9:24 AM

    Ninguém,

    Concordo com você e com o Carlos Eduardo. Que bom que aqui falamos a verdade, pois é o que importa.

    Pobre dos australianos que quando ganham na mão grande inventam uma verdade para acreditar e quando perdem ficam dando ataque de pelanca.

    A história está ai e não deve cair no esquecimento, nem nos meios.

    Peço desculpas ao Marcus Ignatius,não deveria ter ficado irritado ao ver minha goiabada ser citada de forma indireta.

    Anônimo, agradeço a correção.

    abraços,

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  16. Fabricio L9:47 AM

    Galera,
    Que o Brasil ta na moda e e a bola de vez no mundo capitalista nao se discute. Agora, ao meu ver, a bateria do Mineiro e do OW nao foi tao roubahera pra mineiro como muitos pintam. O Jeremy tb recebeu notas altas por floaters aplicados nas juncoes das maiores da serie, que fechavam. Eram ondas de uma manobra apenas, e foi criterio de todo o campeonato valorizar essas manobras nas maiores ondas. O OW surfou moderno, mas em ondas menores, teoricamente mais faceis.
    Estao fazendo tempestade em copo dagua por que foi um brasileiro que chegou ao top 1, e o Minero nao tem a simpatia da galera fora do Brasil.
    Preparem-se, muitas notas achatadas vao rolar pro Mineiro, e supervalorizar para seus adversarios, principalmente os top 5.
    Vamos ver se quando isso acontecer a ASP vai publicar uma notinha explicando o julgamento.

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  17. Anônimo7:31 AM

    Tempestade em Copo d'Água é nome de rubrica!... do Júlio, por sinal!... ;) Viva o Brasil no número 1 mundial! Adorei! Isso não quer dizer que concorde com tudo o que se passou no Billabong Rio Pro... a começar pela bandeirinha brasileira ao lado da inglesa (???), no site OFICIAL do evento, para distinguir as línguas em que queríamos ver o campeonato... quando o (mau) exemplo vem de cima, nada mais funciona! Penso que estou escrevendo português... Abrazzoo Julin. E muito boa, essa cobertura de todo o WT! Tem razão - nada mais importa neste momento histórico!

    MP

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