terça-feira, março 08, 2011

Diario do Quik Pro no saite da Hardcore

{ Pra quem não sabe ainda, os habituais diarios de cada etapa do circuito mundial da ASP esta agora no saite da Hardcore, clica e vai po!}


Dia 1

Possibilidades de resultados, novidades, pranchas, cortes de cabelo e novos patrocínios. A imprensa ajuda fantasiando em cima do desempenho dos queridinhos, velhos e agora mais do que nunca, novos. Começa a primeira bateria e em 5 minutos toda nuvem de mistério se dissipa como um leque do Taj Burrow. Slater, Fanning, Parko, Jordy e Taj dominam a cena como em 2010 – não fosse Jordy nessa frase, voltaríamos ate 2001. Para os brasileiros, temos que voltar até 1999 quando nenhum dos 6 conterrâneos conseguiu vencer sua primeira bateria do ano no tempo que o Quiksilver Pro ainda era Billabong Pro.
De 2000 em diante, tivemos sempre pelo menos um dos nossos ilustres representantes pulando direto para a terceira fase, do Peterson e Neco até Mineiro e Heitor, acostumados ao confortável primeiro lugar na disputa inaugural da temporada – desta vez, neca de pitibiribas. Não surfamos mal, ainda pelo contrário, encontramos Taj, Parko e Julian inspirados e famintos por algo que os faça necessários em 2011.
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Dia 2 


Ontem testemunhamos um dos piores dias de competição desde que a ASP adotou a alcunha de Dream Tour.
Ondas cheias e sem graça lançaram alguns dos melhores surfistas do mundo ao limbo competitivo das pontuações ridículas.
Um dos mais temidos e ferozes de todos eles, Bede Durbigde somou 4 pontos no total.
Esse mesmo Bede não fica abaixo de quinto há 5 anos, sendo um vice em 2007, um terceiro em 2008.
Mais consistente que ele, só Parko, Taj, Kelly e Mick.
Bom para Matt Banting, um dos poucos novatos que surfa com alguma elegância e que terá a chance de vingar-se da derrota que Slater, quase duas décadas e meia mais velho, impôs-lhe na primeira fase.
Acenda uma vela para São Jorge que hoje foi dia de Brasil.
Tirando uma bateria completamente atípica do Raoni contra Bourez, tudo correu como esperado.
Mineiro ignorou o francês Lacomare, Jadson tirou proveito da sorte contra um inoperante Gabe Kling, Alejo começou seu ano contra Perrow e Heitor colocou um pouco mais de areia na cova que Bobby Martinez tem cavado nesses últimos 6 meses.
Com a esperança que as ondas nessa segunda (data da Austrália) estejam mais lisas e com bem mais parede para podermos ver surfe de verdade, nos resta especular sobre as disputas.

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Dia 3 


O terceiro dia de competição no Quik Pro provou duas coisas.
Não há mais lugar para covardes entre os top 36.
Slater não vai a nenhum lugar tão cedo…
Revanche!
Inexplicavelmente Fanning perdeu na terceira rodada. Ou teremos explicação ?
Uma derrota tão impactante quanto aquela imposta por Dusty no Backdoor de Pipe pode ter tido um efeito devastador na frieza do Fanning e ainda reverbera dentro da sua cachola.
Dusty, por outro lado, vem surfando pelo manual dos anos 80, esticando suas ondas como fazia Ricardo Tatuí e sem arriscar as manobras que lhe renderam 50 mil verdinhas no Kustom Airstrike.Jadson teve a bateria nas mãos quando esperou corretamente pela última e melhor onda da bateria e caiu!
Não que Saca não tenha surfado bem, mas Tiago desequilibra-se as vezes por excesso de preciosismo e poderia aprender muito com a espontaneidade do Jadson.
A maré muito cheia não ajudou nenhum dos dois.
Josh Kerr mostrou o quanto é irrelevante para ASP.
A falta de coragem dele é irritante. Na sua primeira onda, a melhor de toda manhã, Kerr surfou conservador e sem borda, bem inferior em
 power e comprometimento do que Tyler Wright, por exemplo.
Se levarmos em consideração que esse camarada construiu uma carreira em cima do surfe espetacular e imprevisível que é (supostamente) capaz de fazer, qualquer nota acima de 4 para suas ondas é exagerada.
E não pensem que a ASP não esta atenta a isso tudo, Kerr foi severamente punido pelo surfe sem graça e Ace Buchan o almoçou sem pena numa disputa onde apenas um dos surfistas queria agredir a onda.
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Dia 4
Recusa

Pelo menos no surfe, tão cedo não vamos mais sacanear os argentinos. Alejo Muniz, argentino naturalizado brasileiro é o nome mais celebrado nesse inicio de temporada.
Quem sonharia em ver uma bateria com Alejo, Taj e Joel tão cedo ?
Nem ele proprio, nem muito menos os dois pobre coitados que tiveram que competir na repescagem graças a renuncia do Alejo.
Alejo se recusou a aceitar seu destino como eventual terceiro colocado e tal qual Maradona naquele que é o gol mais espetacular de todas copas, avançou sobre os adversarios com impeto de San Martin e liderou a mais esperada e disputada bateria da fase com confiança invejavel.
Até agora, o unico a vencer Taj em 2011. 
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4 comentários:

  1. O garfo comeu solto por lá esse ano... bom pra acordar desavisados que perdem tempo diante da tela de madrugada.

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  2. Anônimo11:00 AM

    Na bateria do Mineiro, minha revolta se conteve a mandar mensagens comparando os juizes da asp aos nossos ilustres do congresso.
    No final da bateria do alejo, nao me contive e lancei um golpe de capoeira no monitor do computador, para sorte dele e principalmente a minha, o golpe acertou de raspão...

    Tubalino

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. É... e o surfe de competição vai morrendo...
    Entre sorrisos e um careca que não toma uma dura, uma encostada nas pedras, um olhar enviesado... com todos os trocadilhos possíveis...
    Profissional e atleta para mim tem outro significado, bem além dos risonhos do circuito...

    E peraí...

    Cumprimento de encontro de soquinhos entre semi finalistas risonhos?...

    Tô fora!

    11:54 AM

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