Nada de novo nesse vídeo do Curren surfando Porto Escondido, nada para o olhar desatento.
Um malandro detalhista vai prestar atenção no contador do filmezinho e voltar várias vezes para o momento onde Curren usa 100 anos de herança e sabedoria para ler uma onda como um poema do Pessoa - 0:59 em cima da pinta.
Ali, no 0:59, admiramos o jogo de corpo acompanhado com um aguçado faro para adaptar uma manobra corriqueira num movimento sublime.
O amigo pode torcer o nariz e achar que o Taj Burrow no lugar do Curren já estaria em órbita.
Azeite, diria Saldanha.