Lembro perfeitamente quando Teco revelou que seu maior ressentimento ao sair do WCT era o descaso dos outros companheiros em relação ao conselho da ASP.
Teco por dentro do que se passa no surfe, como poucos
'Tanto tempo lutando pelos nossos direitos e agora ninguem estará mais lá para nos defender', dizia Flávio, alguma coisa entre frustrado e puto com a perda súbita de representatividade dos brasileiros.
Na última reunião da ASP (link aqui) foi resolvida a sempre questionável vaga para atleta contundido para próxima temporada, 3 vagas.
Pig foi ignorado pela ASP
Bernardo Pigmeu, que machucou-se na bateria contra Andy Irons em J. Bay e perdeu quase metade do circuito não teve chance contra Troy Brooks, que mal perdeu duas etapas, Mick Lowe, uma etapa e Chris Ward, duas etapas.
Qualquer criança sabe que Pigmeu não empresta prestígio ao WCT como uma estrela da grandeza do Wardo, ou Troy Brooks com seu sobrenome influente, nem o histórico competitivo do Lowe, mas o que deveria ser analisado numa reunião anual dessas é o quanto o atleta foi prejudicado durante o tour pela sua contusão.
E não me venham dizer que Pigmeu não estava classificado inicialmente no WCT, pois pelo ranking a vaga era sua por direito, segundo as regras.
A falta de interesse dos surfistas que hoje tentam a sorte na ASP em relação as engrenagens políticas da organização tem nos custado caro - como Teco tinha avisado.
Fica fácil repetir o mantra dessa turma de que somos perseguidos, primos pobres do milionário mercado mundial, mas as representações que aqui estão hoje, Billabong, Rip Curl, Quiksilver, Volcom e cia tem peso suficiente para alterar o rumo das decisões no escritório central.
Exemplo disso é que a licenciada brasileira da Reef é a maior vendedora de calçados da marca no mundo inteiro nos últimos 5 anos.
A história muda.
Lowe, mesmo sem precisar, é empurrado na melhor
Nos jornais e saites brasileiros anuncia-se que teremos um circuito milionário, literalmente, em 2006 - mesmo que para isso tenhamos etapas em lugares e épocas arriscadas onde os produtores atiram no próprio pé, arriando as bermudas para marqueteiros que daqui a um par de anos estarão investindo em hipismo ou desfiles de moda.
O volume de dinheiro que nosso mercadinho gira hoje em dia se beneficia com essas empreitadas mas continua pagando uma miséria para a maioria dos surfistas profissionais.
A notícia do circuito milionário se reproduz com uma velocidade incrível, tão incrível quanto a falta de análise em todos veículos que a divulgam - cultura do 'press release'.
Provavelmente, a grana que circula hoje pelo surfe nacional nos circuitos regionais e nacionais (excetuando-se o Super surf) nunca foi pequena e temos mais surfistas ganhando menos, proporcionalmente, do que a dez anos atrás.
Pelo menos uma notícia boa: Pedro Henrique acaba de fechar um contrato digno de primeiro mundo, cinco anos, com a Billabong, assim como Silvana Lima - apesar de não conseguir acha-los no saite da empresa.
Pode haver luz no fim do túnel.
perseguidos.... melhor ficaria ignorados... que bom que voce voltou de suas ferias escolares ... voltou afiado como sempre
ResponderExcluirPig é muito feio
ResponderExcluirNão vende
Foi mal, é a real!
Não tem cara de surfista, assim como jake paterson!