quinta-feira, dezembro 22, 2005

Resenha da semana

A revista Surfing, traz semanalmente um apanhado dos acontecimentos no North Shore, algo como uma coluna de fofocas com pitadas de informações interessantes.
Cabe dizer que a Surfing impressa vai ladeira abaixo desde o surgimento da Transworld na disputa pelo mercado infanto-juvenil.
Com esporádicas exceções, como os artigos assinados por Nick Carroll, a Surfing descamba pro bobo-alegrismo, uma coisa meio Zona de Impacto, jornalismo de estágiarios pouco preparados, ainda em laboratório para ver no que é que vai dar.
Nathan Myers ou Hagan Kelley são dois exemplos do que existe de pior no jornalismo especializado.
Na terceira parte do 'North Shore Week In Review' a rasgação de seda abusa da nossa paciência.
Divido um pedacinho do texto que me fez subir pelas paredes pela subserviência e hipocrisia:

'...Now beat it. Haole means hello and goodbye. So pack your trash, thank your hosts and beat it. (All joking aside, a huge thanks to the entire North Shore community – you give so much love each year, opening your homes, your hearts and your waves to all these wayward surf-orphans of the world, we are humbled by your boundless aloha. Forgive us our trespasses. And lead us straight into temptation. We thank you from the bottom of our hearts.) So that’s it. For all the locals, you can have your waves back, thanks for sharing. For all the visitors, there a warm shower and clean clothes just an airplane ride away: Vegimite for the Aussies, better g-strings for the Brazilians and traffic jams for the yanks.'

Por algum motivo que não sou capaz de recordar (ainda taco um processo na Ambev pela minha perda de memória galopante), me veio na cabeça uma entrevista com Kala Alexander em idioma pátrio - qualquer coincidência é mera semelhança.


'Hey Kaiborg, como é o nome daquele loirinho que comemos ontem ?'

4 comentários:

  1. Anônimo8:09 PM

    Dizer mal do Hagan Kelly? Jesus Cristo, é pecado! Como bem lembrou o Fabio, essa turma dos wolfqueriamserpunks até mete nojo de tão sujo e cobarde que jogam (?), comportamento ainda por cima aplaudido de pé, com batatas fritas e coca cola à mistura aposto, por tipos que só por esta reverência nojenta se safam de problemas maiores, aliás Wolfpack é marca, Wolfpack vende, dá sempre jeito haver fulaninhos como esses para que o mercado não se desiquilbre muito - "bad boys for life" faz milhões e enquanto houver brasileiro, europeu ou até australiano, para dar porrada, tudo está bem, principalmente quando acaba mal.

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  2. Anônimo6:35 PM

    Mas não se pode exterminar essas criaturas que só são jornalistas na terra do tio George?! Que falta de decoro e ética profissional! Porra, se este ano foi o pior que vi quanto a julgamento na "triplice coroa", o que dizer da "cobertura"?!... talvez meter-lhe uma cereja em cima e enviá-la para Kauai?!... Abraço! Dá-lhe Júlio!

    MP

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  3. Anônimo6:59 PM

    Estamos criticando a mídia internacional e nos esquecendo do mais elementar e recente caso de BABAÇÃO E IDIOTICE publicado na mídia especializada NACIONAL. Àquela, que nao cito o nome pois poderia me dar 7 anos de azar, há cerca de menos de 6 meses publicou entrevista com o ex-PRESIDIÁRIO (que exemplo!!! O que se esperar de uma publicação que estampa o Miss Zulu na capa), Kala Frouxo Alexander. E ninguém reclamou !!!!

    Agora, os yankees publicam o lixo e todo mundo dá a maior atenção...

    Tenham a santa paciência. Temos sim, que criticar o veículo local que quase destruiu a carreira do Vitinho. Mas disso ninguém fala...!!!!

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  4. Anônimo2:00 PM

    Bom, há diversos aspectos envolvidos nisso. Um deles é a importância de vermos lados distintos de um mesmo acontecimento. Eu acho relevante vermos histórias como a do havaiano Kala Alexander em revistas nacionais. Mas, o mais importante é que haja jornalistas capazes de desenvolver o tema, com a imparcialidade que ele deve ser lido. O julgamento cabe a nós, surfistas, leitores e críticos do assunto. Afinal, é para isso que existem blogs, colunas etc, para que os temas sejam discutidos. A atenção, portanto, está no modo que lemos as notícias, e o juilgamento que podemos ter delas. Cada um tem sua opinião, mesmo não parecendo ter, mas é fundamental que elas sejam respeitadas, assim como as pessoas devem ser.

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