quinta-feira, outubro 06, 2005

Revolver



Lennon e Mc Cartney já diziam: De ignorância e ódio padecem os mortos.
Isso é daquela cançãozinha manjada chamada 'Tomorrow never knows' (amanhã ninguem sabe...numa tradução livre), do disco que chamava-se 'Revolver', uma das cinco maiores obras da música moderna em qualquer lista.
Nada como ouvir 'Revolver' sem parar enquanto pensamos no tal plebiscito do desarmamento.
A onda agora é escorregar no tobogã do não, mostrando consciência social e ensinando aos desavisados, como eu, que estaremos todos desprotegidos do lobo mau.
Algo como dizer que nem adianta fazer campanha para a turma vestir camisinha, vai mesmo tudo morrer de aids, que é doença de boiola e pobre. Muito menos avisar que jogar lixo na rua é feio, o argumento é que sem lixo os garis ficam desempregados.
Quero que o policial aposentado pare de apontar seu trabuco para qualquer bobalhão que o atrapalhar no trânsito.
Voto sim e se amanhã uma bala atravessar meu peito no meio da rua será por negligência histórica desses governos fundamentalistas de merda que infestam nossas prefeituras e não porque fui contra a venda de armas.
Em algum momento o brasileiro terá que romper com essa violência.
A solução não está em inverter grades, morando, nós, no lado de dentro.
Marina Maggessi, Walter Maierovitch e Luis Eduardo Soares incomodam bem mais do que o delegado Ivaney de São Paulo, condecorado por bons serviços prestados a comunidade, enquanto os tres primeiros são sutilmente afastados.
Meu gatilho aciono nas teclas.
O alvo é bem no meio da testa, mas no lado de dentro.
Cada um se defende como pode.

6 comentários:

  1. Marreco, "policial aposentado", jah nao pode, hoje, apontar sua arma p/ "bobalhao" algum. Adianta?

    "onda do nao"? Aonde quebra essa?

    Pois eh, cada um se defende como pode,e q se proiba aquilo q nao nos eh conveniente...

    melhor voltar p/ agua...

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  2. Anônimo12:35 AM

    Pois é, pq não deixam td como era antes. Quem quisesse ter sua arma tinha e ninguem reclamava. Tiveram que inventar o tal do desarmamento, tem artistas nos comerciais e tudo. Tomara q a população se ligue e deixe como está. Êta situação difícil essa.

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  3. Marquinhos,
    como diz o amigo acima e o ditado popular, tudo como antes no quartel de Abrantes.
    Tá uma merda ? tá.
    Mudar pra pior ou para melhor ?
    Como está, não dá.
    Quando foi a última vez que sentiu o friozinho dum canudo metálico na pele ?
    Tese ou teoria...

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  4. Anônimo4:16 PM

    pô, julio, falou tudo, fez as comparações precisas, vou ler pra molecada na aula. enquanto isso, aquela revista mais vendida do país faz campanha pelo não. quanto será que levaram das empresas e políticos interessados? e liberar arma (o "não") é liberar pra playboy, porque bandido já tem mesmo, não vai mudar isso. playboy como o promotor (?!) que matou um e meteu cinco tiros em um ex-aluno meu no reveillon só pq o moleque mexeu com a mina dele. sorte que o ex-aluno é grande e forte como um urso e sobreviveu, sorte que o amigo não teve. braço, zé (ps-vi glass of love quarta, realmente maravilhoso).

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  5. http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=5&textCode=18596&date=currentDate&contentType=html

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  6. Anônimo11:24 AM

    É realmente uma questão difícil. E por ser tão complicada, vejo que o governo tenta nos colocar como responsáveis. Se dissermos não, mantendo nossos direitos, ouviremos daqueles que nos comandam, num futuro próximo, que nós fizemos esta escolha, e, assim, a violência poderá estar justificada. Por outro lado, como negar mais um direito, isto é, perder mais um poder? Acho que, de toda forma, estamos sujeitos ao Flat desse Estado, e as Séries de violencia e corrupção crecentes. Por isso, façam suas escolhas e segurem a prancha porque tá quebra-côco. Abraços

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