Precisamos de boas desculpas para nos reunir e tratar de coisas realmente importantes.
Quem mais enfiaria (opa!) Sonny Liston, Vinicius e Toquinho, Greg Noll, Kelly Slater, Taylor Steele, Mar sem Fim, Albee Layer, Kolohe Andino, Jadson André e Italo Ferreira num Podcast ?
Julio Adler e João Valente, fazem apurada degustação de assuntos salgados e caros aos que ainda guardam alguma areia nos pés e pitadas de sal na sobrancelha.
Bóia 18 servido.
E agora tambem aqui em tudo quanto é plataforma!
Lista de assuntos e links do Bóia,
O Poetinha e Toquinho tocando Chorando pra Pixinguinha
VIVALDI E PIXINGUINHA -Radamés Gnattali e Camerata Carioca
Dicionário da história social do samba
Link para a editora
Brazil All Over Now
Cassius Clay x Sony Liston
The OG Hawaiian-Brazilian rivalry
Ain't That Swell Podcast
Taylor Steele e a Tempestade
Link para a reportagem sobre o Mar sem Fim nos Açores
21 Days com kolohe e Jadson
Opiniated Passion
Morning of the Earth: Simple Ben
Letra da Música
Simple Ben
John J. Francis
Walkin' on a dusty road in the countryside of ease
I heard a song driftin' on the gently blowin' breeze
Sunshine through the Autumn, sweet snow to the Spri-ing
Corn by the water of an old mill stream, and you give me all, you give me all
A barrow pushed by a little man came rollin' from the west
He sang a song as he stepped along until we drew abreast
Well hello there my friend, I see you're on the road here just like me
Why don't we stop and rest a while and I'll boil a pot of tea
Just give me sunshine through the Autumn, sweet snow to the Spri-ing
Corn by the water of an old mill stream, and you give me all, you give me all
He said his name was Simple Ben but not what I'd believe
Christened by the way he thought and not the way he lived
I've seen the best and worst that we have here on our earth
And finally decided on the things that I get worth
Just give me sunshine through the Autumn, sweet snow to the Spri-ing
Corn by the water of an old mill stream, and you give me all, you give me all
I asked if he had seen the great jets fly across the sky
He said he'd seen the smallest bird learnin' how to fly
Have you seen the bridges stretched across the bays
I've seen the smallest fish alive dyin' in the haze
Have you seen the massive buildin's reached towards the sun
I've seen the fields of barronness from the work that man has done
What about the dams and weirs that feed the countryside
I've seen the brownness of the grass when the dams and weirs run -
Just give me sunshine through the Autumn, sweet snow to the Spri-ing
Corn by the water of an old mill stream, and you give me all, you give me all
What about the fertile lands where nothin' once would grow
I've seen the lands
Muito foda Julin e João!
ResponderExcluirEspetacular!
Parabéns!!!
Caros amigos,
ResponderExcluirAntes de mais, muitos parabéns pelo vosso programa. Escuto-vos religiosamente, como bom ateu agnóstico que sou. Escrevo de Portugal, West Side da Europa e o cacete. Gosto mesmo muito de vos ouvir, sobretudo quando o áudio falha clamorosamente. Se me permitem, partilho convosco uma pequena história e uma grande preocupação.
Aqui há uns largos meses falava de pranchas com um amigo meu que é dono de uma surfshop. Notem que eu não ia comprar nada. “Deus me livre” (pun intended) de comprar qualquer coisa numa surfshop em Portugal, encontra-se mais essência surf num Pingo Doce nas promoções do dia 1 de Maio. Estava só a fazer aquela conversa de merda de surfshop como back in the days, como nas antigas, como nos bons velhos tempos, sabem? aquele fulano que não vai comprar ao sicrano mas que não tem mais que fazer e portanto fica ali jogando conversa fora até porque o mar tá uma merda – e de resto, está tudo uma merda, não é só o mar. Tão a ver? Talvez, afinal de contas – 3 euros e meio - leve uma barrinha de wax (ou será de ouro?). Falávamos dessas pranchas que agora se chamam de retro. Aliás, só se chamam retro porque é “agora”, não é? Dizia eu ao meu grande amigo (que tem quase dois metros visto de trás) que há já muito tempo que eu fazia surf com esse tipo de pranchas mais largas e grossas (opá) porém pequenas (uff) e que – e vou assumir desde já que sou um surfista medíocre - me tenho divertido muito mais. Creio que nas ciências sociais o termo mais correto é: tenho-me divertido pacaralho!
Nisto chegou um companheiro de ondas saído do Baywatch 5.0 mas que infelizmente não acompanha a Pamela no empenho político pan-europeu. Um daqueles fulanos com ar de quem ganhou o campeonato local em 2008 e que esse foi o seu maior feito da sua vida de surfista. Isso e ter sido beijado de língua pela menina que fazia a entrega da premiação (fica o registo histórico que ela se arrependeu imediatamente). Atenção amigos, ele manda uns pseudo aéreos, pega qb para surfista normal - portanto, não tão bem assim. Mas para um qualquer campeonato local em 2008 serviu muito bem (mas com aquele mar de merda, também eu.) Fez um 4,5 e um estrondoso 4,9 numa final marcada pelo facto do seu oponente ter pisado uma colónia de ouriços. Ah, esse Verão na Ericeira...
Mal chegou, impecavelmente vestido como se fosse para a festa da WSL, enquanto soprava para o cabelo e olhava para o espelho a ver se estava parecido com um gajo qualquer de um anúncio, o companheiro disse:
“Essas pranchas (retro) só servem para por surfistas que não sabem surfar a fazer surf!”
“C...!, durante muitos anos pensei que todo o objectivo do surf era esse – fazer surf.” Pensei eu com os meus botões (cor de rosa).
Que é que vocês acham? É moda? É foda? É surf? É o quê?
Fiquei a sentir-me um verdadeiro impostor. Por outro lado, estou plenamente consciente que serei apenas só mais um...
Abraços,
Paulo Bina